Apesar de este natal, tal como nos anteriores não estarmos juntos, a tua presença, infelizmente não fisica, é uma constante. Estás constantemente no meu pensamento, em todas as minhas acções, estás sempre junto do meu coração, porque tu és tudo para mim. Um dia, a minha familia estará realmente completa, porque tu farás parte dela e então sim, eu vou ter o melhor natal de sempre.
Amo-te muito
Feliz Natal
P.S - Espero que gostes das prendinhas
O que tu me fazes sentir... é difícil transpôr para palavras, são insignificantes para o mundo para onde me transportas.
Quando estou longe lembro-me da maneira como sorris, o teu sorriso espontâneo e sincero obriga-me a empurrar os maus pensamentos por mais tenebrosos que sejam...
A verdade é que tu és a fonte da minha inspiração, à qual vou beber para saciar a minha paixão por ti... Continuo a observar-te quando não reparas, observo os teus gestos como se de um tesouro inestimável tu fosses e quão rico eu sou por te poder chamar de Amor....
Distantes são as manhãs de sábado e de domingo. em que ficava à espera, ansiosamente, que a mira técnica da RTP desse lugar aos desenhos animados... Em que as tardes de brincadeira na rua pareciam dias inteiros...
Este texto foi retirado de um blog de um colega de faculdade, o
100 Norte.
Aqui fica um breve retrato desses tempos...
1. De crianças andávamos em automóveis que não tinham cintos de segurança, nem airbag.
2. Ir na parte de trás de uma carrinha era um passeio especial que ainda hoje recordamos.
3. As nossas camas estavam pintadas com cores brilhantes de pinturas com produtos tóxicos.
4. Não tinhamos tampas especiais nas garrafas de detergente ou nas embalagens de medicamentos.
5. Quando andávamos de bicicleta não usávamos capacete.
6. Bebíamos água da torneira e não de uma garrafa de água mineral.
7. Gastávamos horas e horas a construir os nossos carros e nas estradas inclinadas percebíamos que não tinhamos travões . Depois de vários choques contra algumas árvores aprendemos a resolver o problema. Nós raramente chocávamos com automóveis!.
8. Saíamos para brincar com a única condição de regressarmos antes do anoitecer.
9. A escola durava, até ao meio-dia, chegávamos a casa para almoçar e depois voltávamos para a escola. Não tínhamos telemóvel por isso ninguém podia localizar-nos. Impensável.
10. Quando nos cortávamos, partíamos uma perna ou um braço, perdíamos um dente, nunca ninguém reclamava por isso. Ninguém era culpado a não ser nós mesmos.
11. Comíamos biscoitos, pão e manteiga. Ingeríamos bebidas com açúcar e nunca tínhamos excesso de peso porque andávamos sempre em movimento.
12. Partilhávamos uma bebida... bebíamos da mesma garrafa e ninguém morria por isso.
13. Não tínhamos Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de vídeo, 99 canais de televisão, aparelhagens, telemóveis, computadores , chats na Internet... mas tínhamos amigos.
14. Saíamos, andávamos de bicicleta e caminhávamos até a casa de um amigo , entrávamos sem tocar e saíamos para jogar.
15. Lá fora, nesse mundo terrível! Sem nenhum guardião! Como faziamos?. Formávamos grupos para jogar à bola. Nem todos eram escolhidos e nem por isso ficavam traumatizados.
16. Alguns estudantes não eram tão brilhantes como outros e quando perdiam um ano, repetiam. Ninguém ia ao psicólogo, ao pedopsiquiatra, ninguém tinha dislexia nem problemas de atenção nem hiperactividade, simplesmente repetia o ano e tinha uma segunda oportunidade.
17. Tinhamos liberdade, fracassos, êxitos, responsabilidades... e aprendemos a geri-los. A grande pergunta é:
Como fizemos para sobreviver?
E sobretudo como fizemos para ser as grandes pessoas que somos agora?
Tu és dessa geração?
Então, foste FELIZ!
O que se passa com os miúdos de hoje?
À noite
quando o sol se esconde
a lua aparece
e as estrelas espreitam
o livro fecha-se
a luz apaga-se
os corpos desmaiam
cansados
para dar lugar ao sonho
o silêncio espalha-se
apenas a tua respiração
quando todas as flores se fecham
eu abro-me para ti
Não pode haver tarde mais simples e mais bem passada que um sofá, uma manta, um filme e tu.
O sofá pode ser duro, a manta esfarrapada e o filme péssimo, o que interessa nisto tudo és tu!