Quinta-feira, 28 de Outubro de 2004
O dia de ontem foi realmente fantástico. Por umas horas apenas existia eu e tu. Foi das melhores noites que tivemos nos últimos tempos, porque infelizmente as oportunidades não têm sido muitas. Penso apenas quando é que irá chegar o dia em que te vou poder ter só para mim, em que vou poder estar todas as horas, todos os minutos, todos os segundos contigo e apenas contigo, só nós os dois.
Espero que esse dia chegue depressa.
Amo-te
Foi uma noite como já não tínhamos há muito, sobretudo foi diferente.
Ontem foi a Noite da Medicina (agora já sabem o nosso curso) é um espetáculo em que cada ano apresenta vários sketchs sobre qulaquer tema...
Já não te via rir assim há muito tempo, estivemos praticamente quatro horas seguidas de mãos dadas e sempre que me apetecia aninhava-me no teu ombro. Mas o mais importante foi poder estar contigo sem pensar noutras coisas.
Passava da uma quando acabou, a seguir ainda havia um after hours no People... mas eu tive uma ideia diferente.
Levei-te a ver o mar.
O mar estava bravo e cada onda trazia uma legião de espuma. De vez em quando a lua espreitava através das nuvens e sentia-se o cheiro da maresia.
Como já eram quase duas da manhã resolvemos enganar o estômago e fomos ao nosso bar preferido. Chama-se a Carruagem e fica mesmo em frente à Praia da Torre em Carcavelos.
Antes de entramos no carro trocámos longos beijos como no início... e foi o fim.
Obrigado. Adoro-te
Quarta-feira, 27 de Outubro de 2004
Quantas desculpas conseguem inventar para sairem à noite durante a semana até às tantas da madrugada?
Não consigo imaginar muitas, mas hoje existe temos a perfeita. A única festa de jeito da nossa faculdade, o único momento em que todos os alunos se juntam e deixam de lado todos as rivalidades e os seus preconceitos...
E se amanhã nos "baldarmos" às aulas ninguém leverá a mal... O importante é que estaremos (mais uma) noite toda juntos...
PS: Gostaria de agradecer à
Tânia e à
Afrodite pelos comentários sensíveis e ternurentos que deixam sempre que nos visitam. O nosso OBRIGADO.
Uabet&Unpredictable
Há muito que não te escrevia nada no blog... As desculpas, se existentes, não explicam esta minha ausência...
Tenho andado perdido em divagações, a faculdade já aperta e não sei muito bem como dar a volta a tanto trabalho. E tu... Lá vais dizendo que compreendes, apesar de sentires mágoa e solidão nesse teu rosto de porcelana.
Penso, frequentemente, na paciência que tens para comigo. Às vezes nem sei como me consegues aguentar...
Eu sei porquê, estou a senti-lo neste momento.
Quinta-feira, 14 de Outubro de 2004
O dia acabou de nascer.
O sol mal despertou e timidamente lança alguns raios quentes que pintam o céu de mil cores.
Tal como tu que deves ter acabado de acordar, enches o meu coração de mil cores...
Quarta-feira, 13 de Outubro de 2004
A propósito do artigo
Quatro Mãos da Afrodite, lembrei-me de um episódio engraçado. Nos primeiros tempos também passávamos as aulas de mãos dadas...
Numa certa aula de BMC, estava eu totalmente despenteado, quando resolveste dar um jeito ao meu cabelo... Só que a professora viu e exclamou perante uma plateia de 270 pessoas: "Deixa lá o cabelo do teu namorado!". Ficaste vermelha que nem um tomate, parecia que todo o sangue que tinhas se concentrou na tua cara...
Sempre que me lembro deste episódio fico com um sorriso nos lábios.
Estava ontem a fazer o trabalho, quando reparei no bilhete que me escreveste há algum tempo atrás. Não sei porquê as tuas palavras atingiram-me como um raio, como se tratassem de uma revelação. Senti a sinceridade, a dedicação e a paixão nas tuas palavras.
Tive medo, medo de alguma vez te perder.
Terça-feira, 12 de Outubro de 2004
Seus olhos se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que o vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Hoje adorei o meu almoço, porque tu partilhaste dele comigo. Apesar de teres tantas coisas para fazer, de estares tão ocupado arranjaste um tempinho para estar comigo, um tempinho que eu adorei, apesar de ter sabido a pouco, como todos os momentos que passo contigo, parecem sempre tão pequenos, tão efémeros, acabam sempre depressa demais.
Amo-te
Quarta-feira, 6 de Outubro de 2004
Por vezes existem situações que criam dúvidas, onde parece que a chama que nos une fraqueja. Alguns dias nascem e acabam cinzentos, tal como nós.
Nos dias de tempestade devemos recorrer às lembranças dos dias solarengos e a seguir a uma tempestade invarivelmente vem a bonança...
Estás a atravessar um período cinzento (difícil), a bonança está a caminho.
Eu estarei sempre aqui contigo.